Concurso Centro
Prefeitura de São Paulo / Institutos dos Arquitetos do Brasil
São Paulo – SP, Brasil
fase
Concurso Nacional de Idéias para um Novo Centro de São Paulo
Projeto Vencedor
arquiteto inscrito
João Batista Martinez Corrêa
arquitetos
João Batista Martinez Corrêa
Ernesto Zamboni
Flávio Pastore
José Paulo de Bem
Marcelo Fragelli
Sérgio Coelho
coordenação
Arq. João Batista Martinez Corrêa
Arq. José Paulo de Bem
Eng. Ronan Ayer de Oliveira
urbanista
Intervenções Diretas – Arq. José Paulo de Bem
Intervenções Indiretas – Arq. Roberto Righi
textos
Arq. José Paulo de Bem
Arq. Roberto Righi
Eng. Hércules Fidalli
Eng. Luiz Eduardo Sózio
Eng. Renato Mendonça
Eng. Shigueru Yamamoto
colaboradores
Arq. Cássio Norio Hosomi
Arq. Maria Luiza Oieno de Oliveira
Arq. Rita Guimarães
Arq. Walter Maximilian Gossiar
consultores
Perspectivas – Arq. Ernesto Zamboni
Custos – Arq. Roberto Righi
Arq. Cláudio de Mattos Falcão
Drenagem – Eng. Shigueru Yamamoto
Sistema Viário – Eng. Leonardo Lourenzo
Túneis – Eng. Luiz Eduardo Sózio
Estagiária – Alessandra Gizella da Silva
Desenho – Francisco Denon
Informática – Arq. Edson Borges Lopes
Projeto Gráfico – Mauro Lima – Comunicação & Desenho
O “Concurso Nacional de Ideias para um Novo Centro de São Paulo” foi promovido pela Prefeitura do Município de São Paulo e o Instituto de Arquitetos de Brasil no ano de 1997. A proposta ganhadora foi coordenada pelo arquiteto João Batista Martinez Corrêa, fundador da JBMC Arquitetura e Urbanismo, e desenvolvido por equipe Promon.
O trabalho apresenta um conjunto integrado de propostas, visando a reordenação urbanística da área central da cidade de São Paulo, promovendo a continuidade e operabilidade do tecido urbano paulistano e o resgate de seu caráter simbólico, histórico e cultural.
Para tanto, a proposta sugere intervenções no sistema viário e sistema de transporte público, diretrizes à elaboração da lei de uso e ocupação do solo e operações de caráter pontual.
Quanto à mobilidade urbana, o plano apresenta as seguintes soluções: Criação de um túnel com função de corredor norte-sul, responsável por minimizar os impactos do trânsito de passagem; Transformação do túnel existente no Anhangabaú em um novo terminal de ônibus; Reconstrução de avenidas de superfície no Anhangabaú e na Av. Prestes Maia; Nova avenida perimetral implantada sobre o leito da estrada de ferro (entre Pari e Mooca), criando uma nova conexão leste-oeste e leste-sul, desafogando o centro e a Avenida do Estado; Proposta de revisão do plano de expansão do metrô de São Paulo vigente na época.
Como principais diretrizes ao uso e ocupação do solo: Estímulo à manutenção e aprofundamento da especialização e diversificação funcional do centro com a criação de ruas e zonas especializadas, estímulo e manutenção ao desenvolvimento de serviços; Incremento do uso residencial na área central, em seus diversos estratos sociais; Otimização da infraestrutura, espaços e edificações existentes.
O projeto apresenta intervenções e operações urbanas como estímulos à conectividade e funcionalidade do tecido urbano central. Destacam-se as propostas realizadas ao Anhangabaú, Zona Cerealista, Pátio do Pari, Terreno da Comgás, Quadra do Convento São Bento, Parque Dom Pedro II, Largos de São Bento e São Francisco.