Escola Waldorf

São Paulo – SP
2015
Escola Waldorf São Paulo

área

5608,19m²

Nível +734 / Subsolo: 109m²
Nível +738 / Térreo Santo Amaro: 1972,50m²
Nível +741 / Térreo Baluarte: 1121,86m²
Nível +744 / Segundo Andar: 498,32m²
Nível +747 / Terceiro Andar: 1097,62m²
Nível +750 / Quarto Andar: 400,76m²
Nível +754 / Quinto Andar: 408,13m²

fase

Projeto Conceitual

arquitetos JBMC

Beatriz Pimenta Correa
Cecilia Pires
Clarice Shinyashiki
Emiliano Homrich
Frederico Freitas
Gabriela Assis
Helena Theodorakis
João Batista Martinez Correa
Marina Caio
Raffaella Yacar
Sandra Morikawa

colaboradores

Marco Pelaes
Paulo Ricardo Mendes

3D rendering

Estudio MI

Projetar a expansão de uma escola Waldorf em um cenário urbano consolidado apresenta-se como uma oportunidade para incorporar práticas cotidianas sustentáveis ​​em um ambiente densamente construído. Além disso, ele desafia as decisões do conceito arquitetônico para ter um papel integral no desenvolvimento prático, artístico e intelectual não só dos alunos, mas também na comunidade envolvente.

Setorizadas em quatro edifícios diferentes, com um pátio de conexão, é possível fasear a construção em três momentos diferentes. Em um primeiro momento, os dois prédios são levantados, abrigando as salas de aula e as aulas do workshop cada. Em seguida, a maioria dos edifícios baixos existente é demolida, preservando o edifício existente de 5 andares e permitindo, na terceira fase, a construção do auditório e ginásio. A estratégia de faseamento gradual da expansão é fundamental pois o espaço disponível para canteiro de obras é escasso e há a necessidade de não interromper o andamento do calendário escolar. Além disso, a escolha das estruturas – aço e madeira, modular e pré-fabricados – garante uma construção limpa e rápida.

A iluminação natural foi priorizada para as salas de aula e oficinas. Devido à alta radiação solar disponível em São Paulo, foram instalados brises metálicos pivotantes nas fachadas, permitindo sombreamento e um filtro para que a luz seja melhor distribuída internamente. Um sistema dimerizado reconhece as áreas menos iluminadas provendo iluminação artificial adicional sempre que necessário. Os brises também recebem cores diferentes de acordo com o programa pedagógico de cada andar, trazendo leveza e alegria para os usuários e a cidade.

Como uma extensão da rua, o pátio de acesso pela Rua Baluarte forma uma praça interna ao terreno onde a presença do verde, como máxima da escola, está presente em um painel vertical junto às circulações que segue até a cobertura. Nesse último piso, há uma horta coletiva marcando a natureza na megalópole de concreto.

O programa escolar foi distribuído de forma estratégica. O jardim de infância está localizado no piso térro com portas abertas para os canteiros verdes proporcionando um ambiente mais lúdico para brincadeiras e atividades. As salas de ensino médio seguem para os andares superiores até o último andar, com vistas panorâmicas da cidade. Assim, o projeto conecta-se com a cidade, ora aberto, fechado, sólido e permeável, tornando-se uma verdadeira escola urbana sustentável.