Sesc Ribeirão Preto

Ribeirão Preto, São Paulo – SP
2013
SESC

área

23.000,00 m²

fase

Projeto Conceitual – Concurso

arquitetos JBMC

Alejandro Garcia
Beatriz Pimenta Corrêa
Cecilia Pires
Clarice Shinyashiki
Cynthia Melo
Diogo Luz
Emiliano Homrich
Eric Ennser
Frederico Freitas
Gabriela Assis
João Batista Martinez Corrêa
Pedro Câmara
Raffaella Yacar
Sandra Morikawa
Yuri Teixeira

estagiários

Camila Stump
Carina Oshita
Nara Borges
Thais Peres

projetista

Marco Pelaes

consultores

Paulo Ricardo Mendes – Estrutura

3D rendering

Cassio Oba Osanai

A proposta arquitetônica relaciona-se respeitosamente com o edifício existente de Oswaldo Corrêa Gonçalves e considera diretrizes ambientais que visam garantir uma maior economia de recursos, conservação de energia e aproveitamento de fontes de energia alternativa.

As limitações do terreno e a complexidade do programa de necessidades motivou uma solução verticalizada. O novo conjunto organiza-se em torno de um vazio central que, aberto à Rua Visconde do Rio Branco, define a inserção urbana do conjunto e consagra a vocação pública do SESC Ribeirão Preto.

No lugar de uma ocupação monolítica do programa optou-se por volumes destacados. Desta forma foram criados diversos espaços de convivência e lazer pelos intermédios dos blocos, abrindo passagem ao vento, criando sombras e diversificando vistas, abrindo-se não só para a cidade, mas também para o interior do edifício. As circulações horizontais e verticais vinculam todos os volumes e estão implantadas em um local que permite uma eventual expansão da unidade para os terrenos vizinhos.

O edifício Oswaldo Corrêa Gonçalves, liberado das construções que hoje o comprimem, passa a contribuir na estruturação do espaço arquitetônico. Os blocos foram divididos conforme o programa de necessidades: teatro; bloco cultural, pedagógico e esportivo; comedoria; gerencial e operacional; e conjuntos aquáticos.

A estrutura metálica foi adotada pela leveza e rapidez de construção. Todos os volumes possuem estrutura aparente e vedação recuada. Na face externa as estruturas recebem brises cerâmicos que atuam como uma segunda pele, destinada a filtrar a luz e refletir a radiação solar.

Propõe-se com este projeto, que o novo SESC amplie sua já importante atuação na cidade de Ribeirão Preto, tornando-se uma referência urbana à altura de sua ação social.