Estação Cardeal Arcoverde

Copacabana, Rio de Janeiro – RJ
1988/2001
Rio Trilhos

fase

Básico e Executivo

arquitetos Promon

Claudia Miranda da Costa Pinto
João Batista Martinez Corrêa
Konstanze Bevilacqua
Marion Platz
Théa Maria Vieira

projeto e gerenciamento Promon Engenharia

Mario Sérgio Fialho

perspectivas

Arq. Ernesto Zamboni

detalhamento em argamassa armada

Mariano Casãnas

projeto cromático

Amélia Toledo
Ana Lucia Neves Guimarães
Moacir Toledo
Tria Design

comunicação visual

Bitiz Aflalo

geotecnia

Dirceu de Alencar Velloso Luiz Sozio
Jane Moreira, Johanes Stein
José Bonifácio Mader Ribas
Pedro Pino Veliz
Peter Rideg (in memoriam)

estrutura

Carlos Alberto Fragelli
Jobel de Freitas da Silva
José Tadeu Guimarães
Laertes Bigarella
Plácido Barbosa
Sebastião Brito Neto (in memoriam)
Sérgio Willemsens
Ulisses Cordeiro

iluminação/eletricidade

Francisco Teles e Luiz Antonio Xavier

hidráulica

Antonio Carlos Groppo
Mônica Marques
Névio João di Pretto
Shigueru Yamamoto

ventilação

Lucio Feres Monte Alto e Milton de Coimbra

obra

Eduardo Cunha
José Carlos Pinheiro
Pedro Leite
Rogério Cyrillo
Sandra Monteiro

planejamento

Suzy Angeleas

coordenação da construção / equipe do Metrô RJ

Alfredo Mueller Filho, Antônio Carlos Caiado Vasco, Carlos Eduardo Zavataro, Eduardo Peixoto d’ Aguiar, Francisco de Assis Torres, Gregório Duarte Santos, Heitor Lopes de Souza Jr., Ivan de Albuquerque Cascão, João Batista de Paula Jr., Luiz Reis Pinto Moreira, Luiz Ricardo Sourbeck, Marco Antônio de Lima Rocha, Sérgio Rodrigues Lima, Vera Maria Brautigam, Wanda Junqueira Giovannini

construtora

Andrade Gutierrez

fotos

Américo Vermelho
Luis Trazzi (Obra acabada)
My Zoom (Obra bruta)

A Estação Cardeal Arcoverde está situada aos pés dos maciços rochosos, no Bairro de Copacabana, Rio de Janeiro. O acesso principal, na Praça Cardeal Arcoverde, situa-se a aproximadamente 190m da estação. A ligação se dá através de um túnel equipado com esteiras rolantes a fim de facilitar o acesso e diminuir o tempo do percurso.

Com o intuito de reduzir os impactos da construção, foram utilizados na estação dois métodos construtivos: o de trincheira (cut & cover) e o NATM (new austrian tunneling method). O primeiro foi utilizado no túnel de acesso à estação por se tratar de uma área que poderia ser interditada sem afetar o trânsito local e por ser um método de menor custo. Já a parte da plataforma, mezanino, salas técnicas e operacionais foi construída adotando o segundo método já que se tratava de uma área mais profunda no maciço rochoso.

A concepção arquitetônica tirou partido dos métodos construtivos de maneira a valorizar cada um deles, explorando e ressaltando suas contraposições e seus encontros. Foi intencionalmente estabelecido um contraponto entre as cavernas, resultantes das escavações de contornos naturalmente imprecisos (devido aos métodos de escavação), com as construções das plataformas, da passarela do mezanino, dos recursos de iluminação das áreas públicas e de outros elementos que fossem igualmente de geometria precisa e de construção esmerada, que criassem referências de maneira quase virtual com a geometria insinuada pelas escavações.

Para garantir a unidade do conjunto, foram utilizados painéis pré-moldados de argamassa armada, com curvatura semelhante as curvas dos túneis, dispostas junto às paredes ao longo de todos os percursos nas áreas públicas. Na área da plataforma os painéis servem de suporte às grelhas de insuflamento de ar.

O projeto cromático das áreas públicas, que inclui os painéis e os pisos é de autoria de Amélia Toledo e o painel artístico em mosaico de vidro localizado no saguão do acesso é de Moacir Toledo.